terça-feira, 7 de abril de 2009

Transição...




Encontros e desencontros
Por Luci Ane G.Melo
03-04-2009-16:00

Ah! Deus ,
Por Deus
Vai com Deus!
Meu Deus
Por que esse adeus?
Quem parte chegará
em outro lugar.
Mesmo que não queira estar.
A vida é mesmo assim...
Feita de chegadas e partidas.
As vezes alegres
E outras vezes doídas.
Saímos e chegamos
O tempo todo.
Saímos de relacionamentos
Encontramos novos...
Ou reencontramos.
Partimos para novos empregos
E chegamos com a mala
Cheia de novas esperanças.
Morremos, nascemos ou renascemos
um pouco a cada dia.
Esse é o mecanismo da vida.
O que devemos é deixar
Melhor o lugar por onde passarmos,
Deixar sempre amigos e boas lembranças
E levando as lembranças desses
bons amigos.
Multiplicando nossas amizades

e nossas recordações
para o nosso baú do tempo.
Afinal, quando chegar
Os dias de lembranças
Teremos muitas guardadas em nosso baú.
O importante é ter na boca

o sabor de uma vida bem vivida
E sempre dividida
com muitas outras vidas.
O que me importa ter vida
e não poder ser vivida
Do jeito que for preferida?
O bom da vida é encontrar
Outras tantas vidas
para felicidade ser dividida e repartida.
Minha meta é a vida,
na chegada e na partida,
mas não precisa ser
sofrida.

3 comentários:

Isabell Tranlapi disse...

Luci está poesia falou alto em meu coração. Estou juntando os cacos. Às vezes e muito difícil de recomeçar só dá vontade de sumir. Só poesia mesmo. . . Que não seja nossa.
Para expressar a dor da alma. Vai para você um poema musicado. . . Que eu acho que tem tudo haver.

TRAVESSIA
1967

Milton Nascimento e Fernando Brant

Quando você foi embora fez-se noite em meu viver
Forte eu sou, mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho pra falar.
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar.
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar.

Vou seguindo pela vida, me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer.
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver.

Solto a voz nas estradas, já não quero parar.
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar.
Vou seguindo pela vida, me esquecendo de você.
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver.
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver.

Minha Casa - meu corpo disse...

Luci tomei a liberdade de mandar para você... Beijos virtuais Nice.

ABORTO EMOCIONAL
Isabell Tralanpi

Melhor se você estivesse morrido...
Eu sentiria menos saudades
Saudades do que foi
Saudades do que não foi
Saudades do que poderia ter sido
De um tempo não vivido
Saudade inteira de alguém que não consegui ser
Quente ou Frio...
Doce ou Amargo...
A dor da minha alma
Doe tanto que chega até os ossos...
Não encontro posição
Desatina.
Dor Narcisa...
De uma paixão que rumina.
Que é só minha.
Talvez eu tenha me apaixonado,
Pela minha sombra,
Pelo meu umbigo,
Pelo meu reflexo...
Ou como dizem os psicólogos é tudo projeção...
A lembrança pode ser um dos sentimentos mais devastadores.
Explode como bomba.
O sexo acorrenta. . .
Só me lembro do seu cheiro...
Em meus pulmões
Do suor...
O seu gosto em minha boca...
Do riso...
Dos abraços...
Das pernas entrelaçadas...
Eu quero te tirar das minhas entranhas...

Luci Ane disse...

Essas minhas amigas continuam me emocionando.
Obrigada meninas.
Grande abraço
Luci Ane