A mão que cura
é a mesma que mata.
A que afaga,
também esbofeteia.
Com as minhas mãos...
só quero fazer canção...
Criar emoção...
Dar vida e razão...
Mostrar sentimentos,
por que não ...
Nessas mãos calejadas de emoção...
Já não existe aflição.
Com ela vou semear alegrias
Fazer crescer poesia.
Afagar e jamais destratar.