sexta-feira, 11 de julho de 2008

AS AMÉLIAS DE HOJE


AS AMÉLIAS DE HOJE
Por Luci Ane G.Melo
(11/07/08- 18:31)

Ser Amélia ou ser Maria
Não significa ser vazia
Pois mulher sempre será
A mulher resignada sempre luta
E cria nova estrada
Sem portanto de um homem precisar
Na companhia de homens verdadeiros
Essas mulheres vêem primeiro
Novos mundos a conquistar.
As Marias e Amélias
Sejam novas ou mais velhas
São mulheres de valor
Em sua beleza de heroina
Bebem águas cristalinas
Pra vida continuar.
São mulheres de verdade
Pois em sua mocidade
Muita luta já travou
Me pedoe senhor poeta
Mas a Amélia que tu pregas
Sempre é vista com horror.
Pois mulher que se presa
Respeita sua identidade.
Não se anula, nem por bondade
Muito menos por um senhor.
Quero aqui dizer em poesia
Que as mulheres chamadas Marias
Nunca foram de brincar.
Na história da humanidade
Sempre houve mulheres de verdade
Que mesmo vivendo da caridade
Demonstraram dignidade.
Só um homem enlouquecido
Pode pensar que tem sentido
Ignorar o seu valor.
As mulheres dou "Glórias"
Pois até Jesus em sua vida
Tinha sua preferida
E nunca da mulher esnobou.
Deus nos fez Santificadas
Lembrando Maria em seu leito
Que sempre levou seu filho no peito
Agradeceu seu martírio.
Maria -Mãe dos homens na Terra
Não pensem amigos que enlouqueci.
Quando falo da mãe e da filha.
Sei que na natureza não há como ser
Mãe ou filha sem pai pra participar
Então poeta deixe de lado sua vaidade
E sua mulher vá conquistar
Ao respeitar nós mulheres
Respeitamos a humanidade
Pois ser gente de verdade
É o que tem mesmo valor.

Poesia


A cidade preferida
Por Luci Ane G. Melo ( 11/06/2008- 07:38)
Essa cidade que vivo,
É a cidade que moro,
É a cidade que adoro.
Que escolhi pra viver
Terra de mulheres guerreiras
Que lutam, amam e brigam
Com a vida que Deus lhes deu.
Terra e solo bendito
Que em todo mundo
Não tenho visto
Lugar bom assim não há.
Terra de gente beleza.
De Marias e Terezas
E da senhora da Penha
Ao seu povo a abençoa.
Terra do velho e do novo
Do homem trabalhador
Daquele que vai pro batente
Que não esquece de sua gente
Terra de mestre e doutor
E também carregador,
De políticos honestos também
Terra de oportunidades
E de muita boa vontade
De construir o que é bom
Terra de meninos e meninas
De tantas praias cristalinas
Muito boas de nadar.
Quantas coisas que aqui vejo
Me deixa sempre o desejo
De nunca daqui me ausentar.
Mas sei que tudo que enxergo,
Esta na vontade que carrego
De ver sempre o mundo mudar.
Vendo sempre maravilhas
Nas pessoas dessa vila
Que hoje eu chamo de lar.

Amigos

Amigos... E agora?
Por Luci Ane G.Melo
( 10 de junho de 2008- 07:16)

Tá frio lá fora
E dentro de mim
O calor acabou
O amor que já tive
Me deixou cicatrizes
E também desamor
Coitado da gente
Que pensa que sente
Que tudo passou
Não sabe que a vida
Nos deixa feridas
Difíceis de curar
Mas essa dor tão doida
Só será resolvida
Se na nossa vida
Outras tantas vidas
vierem morar.
Amigos vão embora
Já faz calor lá fora
E o dia não tarda a chegar
Agora preciso
De forças para a luta
E enfrentar a labuta
dos dias que virão.
Mas que fazer?
Preciso viver,
E muitas batalhas
Ainda hei de vencer.