sábado, 12 de dezembro de 2009

Respeito é bom...


Respeito
Por Luci Ane G. Melo
18/11/2009- 12: 15

Res
Peito.
Guardo no peito
Trago do leito...
O mundo tem jeito?
Onde quer chegar o sujeito
que não respeita o homem seu irmão?
O mundo precisa de união...
também de perdão
E saber respeitar seu irmão...
Que vive sem pão,
Com o pé descalço,
Sem pedaço de chão...
E que não aprendeu a exigir seu quinhão.
Que é humano e tem fome...
Fome de justiça.
Fome voraz de amor
Pra aplacar sua dor...
Dor de desamor
Que é a falta do amor
Que talvez nunca provou.
Onde estão seus semelhantes?
Os passantes e os ficantes...
Que não enxergam
Sua dor.
Olha a graxa ai, oh! Doutor! ?
Olha o picolé. Quem quer?
Perderam o respeito
Seu Zé.
Respeito todo mundo quer!

O "Ser" Dalite...

O Dalite de cada um
Por Luci Ane g. Melo
11-04-2004- 03,34 da manhã

Não nasci em berço de ouro
muito menos de prata,
ele foi mesmo e de lata.
Me sinto muitas
vezes uma vira-latas.
Faço parte dessa nação
de despossuidos e humildes,
mas nasci para brilhar
não aceito derrotismo
muito menos pessimismo
nessa vida
apredi a caminhar.
Na comapanhia das pessoas,
gente jovem ou coroa,
meu caminho vou trilhar.
Vejo gente bem perdida,
pois a vida lhes castiga
E o que posso eu fazer
pra suas vidas amenizar
e a vitoria conquistar.
Posso perceber suas batalhas
tirando delas as mortalhas
e assim suavizar.

Uma homenagem a minha mãe Joanita

JOANITA
Por Luci Ane G. Melo- 12-12-2009-09:58

Joanita foi menina e moça bonita
Agora senhora que habita
Em vários lugares
E nenhum
Enfeitava os cabelos com laços de fitas
Hoje não escreve nem dita
O que veste, come...
E nem grita
Em defesa de seus ideais.
Senhora...
menina novamente
Vai saber o que ela sente...
O que pensa e deseja pra si.
Mulher forte de outrora
Que viveu o seu tempo
Sem muito saber o que
Escolher.
Formou família...
Criou filhos e netos...
Educando-os do seu jeito

a todos que Deus lhes confiou .
Viveu amor e desamor
Mas não desabou
com tudo o que a vida lhe presenteou.
Viveu um amor muito bonito
Com seu primeiro e grande amor
Que a pesar de não te lá compreendido
A ela também amou.
Sempre gostou de plantas e flor
E a elas se dedicou
Pra disfarçar sua dor.
Hoje minha senhora
Quero dedicar essa poesia
A você que não se chama Maria
Mas também viveu sua paixão.
Paixão por seu marido,
seus filhos e netos
Que hoje dividem seus tetos
Com essa senhora velhinha
De cabecinha branquinha
Que não merece viver na solidão.

Dedico a minha mãe e a minha "grande família"

por cuidar dela com carinho.
Beijos minha querida.