15 de outubro -dia do professor
Por Luci Ane G. Melo
Será que eu que perdi a razão e a noção?
Não... é emoção de ver tanta gente perdida nessa profissão.
Hoje vejo nas manchetes de jornais tantas noticias sobre a violência nas escolas.
O Bulling e outros tantos modismo como blogs e sugestões na internet de maneiras de sacanear e detonar o professor ( o Bulling profissional).
Quando vejo câmeras de vídeos pelos corredores de escolas públicas ou particulares e também de salas de aulas, já consigo imaginar a quem estão vigiando.
Sonho com o dia de minha aposentadoria, pois já estou ficando farta de tentar maneiras novas de dar aulas, maneiras antigas, seguir sugestões de alunos e colegas, aos quais funcionam por pouco tempo, até a próxima zoeira da turma com aquele ou outro professor ou aluno.
Estarei eu exagerando... A maioria das escolas não são assim, somente poucos alunos não querem estudar e não reconhecem a importância do papel do professor e da escola na vida deles. Espero que sim, essa seja a maneira real como as coisas acontecem na maioria das escolas de nosso país.
Alguns estudiosos já escreveram que “precisamos reinventar a escola”, é bonito de falar, mas quando o reinventar esta relacionado a investimento na preparação e apoio psicológico constante do professor principalmente, claro que dos alunos também, todo reinventar acaba sendo reduzido a melhoria de materiais e no máximo algum apoio ao aluno. Todos sabemos da quantidade de professores que anualmente tem sido obrigado a afastarem-se de suas funções pedagógicas por conta de problemas de saúde relacionados a sua profissão, como tendinite, Síndrome de Pânico, Síndrome de Bournout e outras tantas. Enquanto os políticos tiram férias 2 vezes por ano os professores estão em risco de perder o direito as férias de meio de ano(julho), a maioria já perdeu, sendo reduzida para uma semana ou duas.
Como podemos falar de qualidade na educação pública com tantos problemas nas escolas, quando a maioria recai sobre o professor e consequentemente nos alunos.
A sociedade vive hoje um período de muita violência, principalmente urbana, nas cadeias das cidade os seus moradores são na maioria jovens e adultos de menos de 30 anos. Onde e quando foi que morreu os sonhos desses meninos e homens?
Ao digitar esse texto muito me emociono, pois sei o meu papel como educadora e cidadã , temo que não esteja conseguindo desenvolve-los, sinto-me também vitima de toda essa situação e desrespeito com o profissional da educação em especial o professor das séries iniciais e fundamental.
Como em uma oração... Sempre peço a proteção e creio que tudo irá mudar, mas quando será?
Oro ao Senhor meu Deus que ouça nossas suplicas e nos mostre rápido a solução para a escola, os alunos e para a nossa profissão.
Amém. Senhor!
2 comentários:
Será que exagerei no desabafo...
Eu acho que não, afinal é preciso dar uma parada para reavaliar os esforços, conquistas e o grau de satisfação em relação a profissão.
Se alguém achar que estou ficando doida, respondo que sou humana e cristã, quando erro tento consertar e se por acaso não consigo fico frustrada.
" Sou brasileira e não desisto nunca"
Acredito em meu país e na força do povo brasileiro.
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